Oito cães ficaram sem dono após assassinato em Barueri em 29 de março.
Segundo sobrinha de vítima, família não tem condições de abrigar animais.
Segundo Déborah Filellini Laurino, sobrinha de
Dafne, oito cachorros permaneciam na casa nesta quarta-feira (11). Os
familiares, no entanto, não tinham como tirá-los de lá. “Precisamos muito de
ajuda porque a casa era alugada e logo os donos vão querer o terreno de volta”,
explica Déborah. “Precisamos de gente que possa adotar os cachorros, ou pelo
menos um lugar para eles ficarem até serem adotados de fato.”
A sobrinha, bancária de 26 anos, disse que por
conta do incêndio a casa ficou sem água e não há mais ninguém no local para
cuidar dos animais. Além disso, segundo ela, eles estão assustados com a
situação.
Apesar de serem vira-latas que foram retirados da
rua, a bancária garantiu que todos estão com as vacinas em dia. “O único que
não é castrado é o Paco”, disse, referindo-se a um labrador de tamanho médio.
Seis vira-latas e uma Cocker fazem parte do grupo.
De acordo com Déborah, duas cachorras estão com
câncer e precisam de cuidados especiais - uma delas estava internada em uma
clínica veterinária. Uma terceira, chamada de Nina, não tem uma das patas
traseiras, mas, segundo a bancária, consegue se locomover com facilidade.
"Ela não exije cuidados especiais por isso", garantiiu.
A bancária disse que os familiares não têm
condições de abrigar os cães. "Todos nós [da família] moramos em
apartamentos e eu mesma já tenho duas. Não dá para trazer mais para cá",
disse Déborah. "Se alguém doar só um espaço para eles ficarem
provisoriamente, a gente banca toda a comida, os gastos. Só não temos lugar
para deixá-los."
Os interessados em adotar algum dos cachorros podem
entrar em contato com a bancária pelo e-mail redbee@uol.com.br.
Ela também criou uma página no Facebook para
divulgar o caso.
De acordo com o delegado seccional Albano David Fernandes, cinco pessoas foram
detidas e confessaram que invadiram da casa, roubaram pertences das vítimas,
participaram dos assassinatos e incendiaram a residência. Apesar disso, a única
mulher detida negou qualquer envolvimento nos crimes quando foi questionada
pelo G1 na delegacia central de Jandira. Os outros presos
não quiseram falar com a imprensa.Crime
O casal foi morto na noite do dia 29 de março dentro da casa em que vivia, em
um condomínio fechado em Barueri.
Após o crime, a residência foi incendiada.
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