terça-feira, 27 de setembro de 2011

Revoltante!! Yorkshire morre após agressão em pet shop de Curitiba

Uma cadelinha da raça yorkshire morreu dentro de um pet shop, em Curitiba, após ser agredida por um funcionário. De acordo com o laudo veterinário, a cadela, chamada Mia, teve parada respiratória, parada cardíaca, edema e sangramento na região do crânio. Os donos do animal registraram um Boletim de Ocorrência (BO) na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente.

A yorkshire Mia, que morreu após agressão em pet shop
 A cadela Mia havia sido levada para banho e tosa. Durante o procedimento, dia 17, o funcionário teria se sentido ameaçado pelo cachorro, que tentou mordê-lo, de acordo com a informação repassada pelo pet shop ao dono de Mia, Bruno Maziero.
"Ele [o funcionário] disse que se sentiu ameaçado porque a cachorrinha iria tentar mordê-lo", contou o técnico em eletrônica Bruno Mazeiro, de 22 anos, que era o dono da cadela há seis anos. Segundo ele, Mia tinha menos de 30 centímetros e pesava 1,5 kg. O funcionário acertou a cadela na cabeça com uma rasqueadeira, instrumento usado para tosar o pêlo de cães. Mia teve uma parada cardiorrespiratória e traumatismo craniano, de acordo com laudo veterinário produzido pelo próprio pet shop, e morreu em seguida. "Acidentes acontecem, mas como foi de uma maneira cruel, a gente ficou chateado", lamentou.
O laudo também informa que o cachorro se encontrava "clinicamente sadio" ao chegar à loja, por volta das 15h. A morte ocorreu às 16h50, por "possível traumatismo craniano".   O documento relata a presença de "edema e sangramento na região do crânio" de Mia.
Segundo disse ao G1, diretor-geral do pet shop, Luciano Mafra, afirmou que demitiu o funcionário logo após o ocorrido. “É um fato que não tem como deixar passar. É inadmissível”. No entanto, ele não permitiu que Bruno visse as imagens do circuito de segurança do estabelecimento. "A gente quer saber a verdade, como aconteceu", afirmou Mazieiro. "Eles são responsáveis por quem contratam", acrescentou.
Mafra ainda afirmou que pretendia “não polemizar”. Ele disse que se trata de algo desagradável, e que o estabelecimento compreende o sofrimento do dono do animal. “Só tem que pedir desculpa mil vezes”, disse. Segundo o diretor, o funcionário trabalhava há mais de um ano no local.  
Aham...ah se fosse um dos meus, queria ver o que esse tal funcionário ia fazer, pq ele deveria ter muito medo mesmo, da tutora deles! >(
     Maziero e sua namorada, a quem pertencia o cachorro, receberam uma ligação após o incidente e, ao chegarem ao pet shop, já encontraram a cadela morta.   "Eles devolveram o corpinho dela em um envelope", contou Bruno(me dói o peito, só de imaginar essa cena).
    Na tentativa de compensar o cliente pela perda, o pet shop deu outro cachorro da mesma raça para Bruno e a noiva, além do enxoval, as vacinas e alimentação. Para receber o animal, Bruno precisou assinar um contrato de adoção e um termo que dizia que, a partir daquele momento, o pet shop não tinha mais pendências. Bruno afirmou que a direção do pet shop não negou nada a ele.
O pet shop bancou todos os custos com a cremação de Mia e ofereceu um enxoval completo para a nova cadelinha, que foi aceita por Maziero.
O casal registrou um boletim de ocorrência da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente de Curitiba.
O dono do pet shop e o funcionário devem ser ouvidos na quarta-feira e podem ser responsabilizados por maus-tratos a animais.
    O gerente da loja Petshow, Luciano Mafra, afirma que em nenhum momento o estabelecimento se eximiu da culpa e que procurou fazer tudo o que estava ao seu alcance para "reparar a perda" dos clientes.
"Mas, claro, é algo que a gente não consegue fazer. Todos nós somos donos de cães e sabemos o que eles estão passando. É algo irreparável."
A Petshow funciona há cerca de dez anos e atende de 120 a 150 cães aos sábados, dia de maior movimento e quando a cadela morreu.
Mafra ainda afirma que os veterinários da loja socorreram o animal imediatamente após o incidente e tentaram reanimá-lo, mas não conseguiram. "Foi extremamente rápido", diz.

Investigação
De acordo com a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, o funcionário deve responder criminalmente por maus-tratos, já que há testemunhas do fato. “Quando você deixa um animal no pet shop, supõe que vão cuidar bem”, disse o policial que conversou com a reportagem. Mais detalhes sobre as investigações não foram revelados, mas o pet shop poderá responder em uma possível ação cível. O ex-funcionário do pet shop não foi localizado para comentar o ocorrido.

Descanse em paz, Mia...
Nossos sinceros sentimentos a família da pequenina.

Fonte: folha.com e G1

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